terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ó,flor de espinhos mínimos,
teus espinhos,por serem mínimos,não deixam de machucar.
Ó,pequena flor de espinhos mínimos,
eu fui apenas o chão no qual penetraram tuas raízes
e quando partiste,esqueceste de levá-las contigo.
Cuidado,ó flor,para não deixar mais tuas raizes em solos serenos e calmos
para não deixá-los estragados e impossibilitados de serem enraizados por novas flores.
Ó,pequena e encantadora flor de espinhos mínimos,será que eu,assim como outros,tenho também uma canção para que recordes dos tempos anteriores? Uma canção como as que lembram teus antigos amores?
Teu coração sempre parado e tranqüilo,nunca reagiu aos meus carinhos.
 o problema é com o solo que já está desgastado ou com a flor e seus mínimos espinhos?
Ó,pequena e encantadora flor que um dia foi minha...
o meu solo não é tão rico,não tem as qualidades que tu mereces para poder crescer rapidamente,mas devagar tudo se encaixa,não achas?
Ele não é dos mais adequados,eu sei,até está um pouco rachado e seco
mas se a chuva ajudar isso pode melhorar.
Linda flor de espinhos mínimos,se quiseres  voltar um dia
as tuas raízes ainda vão estar aqui
e meu solo,sempre solitário e impossibilitado de receber novas flores,
há de esperar,pacientemente,por ti.

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