tag:blogger.com,1999:blog-84652331362515517292024-03-13T23:55:31.625-07:00EstômagoSob o diafragma, entre o esôfago e o intestino delgado.Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.comBlogger69125tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-53052491362640095982012-04-06T22:00:00.002-07:002012-04-06T22:00:17.723-07:00Egoísmo<br />
<div class="MsoNormal">
Não canto o meu amor aos ventos,<br />
nem sequer ouso pintá-lo nas quatro paredes <br />
que cercam esta miserável e desdenhosa raça;<br />
Só tu tens poder absoluto sobre o meu canto,<br />
só tu mereces ouvi-lo.<br />
E só tua pele, parede de pêssego, <br />
possui minhas cores invisíveis, <br />
meus micróbios, minhas digitais.<br />
Engole o sorriso, e faz do teu olhar opaco<br />
ao cruzar com o meu.<br />
Deixe que pensem que somos tristes... </div>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-10739775080311920602012-03-28T19:02:00.000-07:002012-04-06T21:59:08.098-07:00<span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Olho-te, mulher, e fico atônito</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">com teus traços exageradamente sutis.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Tu és a mais grácil criação</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">da mãe-divina natureza.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Exalto-a, figura não fictícia!</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; text-align: left;">Angélica é a compleição interna<br />que se expande além do alcance<br />limitado de minha vista.<br />Rasgo-te sedas, linhos e chitas<br />nesse meu discurso difuso<br />que canta a tua imaculada beleza</span>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-52417713726961671632012-03-27T20:40:00.001-07:002012-03-27T20:40:20.352-07:00Ausência<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O
que falta nos olhos da mulher de seios fartos, e glúteos esculturais, que não
se pode identificar?<br />
O que falta no sorriso do homem de bíceps rígidos e virilidade exalante?<br />
O que falta no encontro casual dos sexos úmidos, dos corpos salgados(suados)?<br />
Impalpável.<br />
A ausência do que está além da matéria é a deficiência da oração.<br />
Sujeito sem predicado;<br />
Predicado sem sujeito.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--></span>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-14687397161790704512012-03-16T00:13:00.000-07:002012-03-16T00:13:01.569-07:00<br />Ó, bendita Realidade, lhe sou inteiramente grato pela palma da mão pesada sobre meus ombros esguios.<br />Disciplina-me da mais árdua maneira, para que eu seja o mais forte entre todos. Que eu seja o meu único guerreiro.<br />Viver de sonho é acovardar-se, e já não vejo mais glória alguma em por a mão no peito e gritar que sou covarde.<br />Que eu sonhe, apenas, de olhos fechados.<br />Deixa-me ser analisado pelas retinas ácidas dos seres mais ínfimos. <br />Mande-me mais falsos afetos e sorrisos de vidro.<br />Ah, ignóbil raça, lhe tenho verdadeiro fascínio.<br />Saber viver é sentir o oculto aroma doce dos dejetos alheios.<div>
<br /></div>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-83585072415989802922012-03-14T20:35:00.002-07:002012-03-14T20:35:29.559-07:00Covardia<br />
<div class="MsoNormal">
<br />Tempos úmidos: recordamos e almejamos estações passadas.<br />
Tempos de cólera: alimentamo-nos das fragmentadas memórias de outrora.<br />
Quem há de querer degustar as frutas amargas da árvore da vida?<br />
Quem terá a coragem impetuosa de penetrar na selva paradoxal das emoções, em
busca de conhecimento?<br />
Sem dúvida, há um prazer oculto na dor, mas, para senti-lo, deve-se possuir a
ausência do medo da morte.<br />
Admiro piamente os que não estancam as dores do presente, com sentimentos
paliativos do passado, mas, por outro lado, me é totalmente compreensível esta
covardia abrangente.<br />
Tenho asco dos que almejam reviver o ido, como quem relê um conto predileto.<br />
Tenho asco de mim, que ando para trás...</div>
<div class="MsoNormal">
Memórias boas são anestésicos que não se vendem na farmácia.</div>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-28063481504488790752012-03-13T20:39:00.000-07:002012-03-13T20:54:43.380-07:00Irmãos da mesma raça, há quem nos chame de cães, há quem nos aponte as bicheiras e as sarnas.<br />
Um ciclo de difamações mal empregadas, porém nunca erradas, porque somos vis.<br />
Nos chamam cães movidos pela débil limitação da consciência, ou pelo comodismo parasital. Então quem, em seu estado de lucidez, poderia constatar que não passamos de carrapatos com mania de grandeza?Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-81626640639669831642012-02-01T17:31:00.000-08:002012-02-01T17:31:01.618-08:00Estou desapontado.<br />Pensei ter comprado tijolos fortes, um material de excelente qualidade, para construir uma fortaleza implacável.<br />Eu não sei o que houve, mas hoje, ao olhar melhor o resultado da obra, percebi que as paredes da nossa história foram trocadas, são de vidro... e já estão, quase todas, quebradas.Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-41663445050737732752012-01-25T14:31:00.001-08:002012-01-25T14:31:35.431-08:00Tão frágil quanto uma linha de algodão.Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-936374521221065652012-01-25T13:29:00.000-08:002012-01-25T17:53:22.209-08:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-VhkKgWerCR4/TyB0IuaxN0I/AAAAAAAAAJ0/uyv3ofGpYlI/s1600/oqueha.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="http://4.bp.blogspot.com/-VhkKgWerCR4/TyB0IuaxN0I/AAAAAAAAAJ0/uyv3ofGpYlI/s320/oqueha.JPG" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Sentimento<br />
(não) cabe na palavra<br />
(não) cabe no verso<br />
(não) cabe no pensamento<br />
<br />
Sentimento<br />
o que tem por fora<br />
dos olhos tristes<br />
dos olhos felizes<br />
o reflexo do que há por dentro<br />
<br />
Sentimento<br />
as marcas de fora<br />
nas mãos surradas<br />
nas faces sofridas<br />
<br />
Sentimento<br />
o que se tem em comum<br />
o que não se tem em comum<br />
até mesmo a falta de sentimento<br />
<br />
Sentimento<br />
mesmo na ausência, se faz presente.Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-43678166740155531922012-01-22T19:15:00.000-08:002012-01-22T19:16:28.395-08:00<br />
Não posso queixar-me das consequências, o meu pescoço ainda sustenta uma caixa onde está situada a minha consciência.<br />
Eu grito, para mim, esta queixa.<br />
Um ato, por mais que julgues ser do tamanho de um único grão de poeira, é sempre um ato; e se esse minúsculo grão entrar no olho, vai incomodar e fazer um estrago medonho.<br />
Um mau ato não se mede, é como uma dor, e não existe dor maior ou menor, tudo é dor.<br />
Um mau ato é um mau ato, e fim.Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-22459194568046686392012-01-22T13:23:00.001-08:002012-01-22T13:23:23.820-08:00<br />
Nasci para a solidão de mim.<br />
Não há quem mereça a minha ínfima presença, além da minha própria sombra.<br />
Sendo assim...<br />Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-14795116010188008172012-01-21T20:05:00.000-08:002012-01-21T20:05:12.021-08:00<br />
<div class="MsoNormal">
sobre minha cabeça a culpa,<br />a proteção em vão;<br />o arrepio,<br />o frio que<br />
tocou a minha nuca.<br />por onde passou esta gotícula de água da chuva?</div>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-40896935793072071032012-01-09T16:22:00.000-08:002012-01-21T20:05:42.658-08:00<br />
É muita estupidez prender-se ao ontem? Mesmo o ontem sendo hoje?<br />
<br />Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-64198112456856124932012-01-06T13:51:00.000-08:002012-01-06T13:51:23.866-08:00MemóriaEu estou sentindo demais, lembrando demais.<br />Aqui dentro está parecendo a Avenida Epitácio Pessoa em horário de congestionamento.<br />Mais tarde eu volto a trafegar direito.Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-47620311499192063242012-01-01T23:01:00.000-08:002012-01-01T23:04:48.731-08:0022:10 01/01/2012<br />
<div class="MsoNormal">
Eu voltei a enxergar com meus próprios olhos. Devolveram-me, ao menos, o sentido da visão. <br />
Não sei se prefiro a cegueira, através
da qual acreditava piamente num possível estado de mudança comportamental
humano, ou a clareza com que vejo, agora, as imagens particularmente (i)reais - imagens estas que julgo e, ao julgar, torno-me descrente de tudo; e quando
digo ‘tudo’, é tudo mesmo.<br />
Mas ainda me restam dúvidas: Enxergo, mesmo, com meus olhos? Quem garante que
são meus? E é claro, realmente, isto que vejo e julgo?<br />
Até que ponto eu sou eu, e não uma mistura condensada de outros Eus?<br />
Por ser uma junção de ideias, de seres mistos, posso assim considerar-me único?<br />
<i>Meu eu não existe.<br />
Eu não sou eu, sou todo mundo; e por ser todo mundo, não sou ninguém.</i></div>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-4643809836139827702011-12-21T10:46:00.000-08:002011-12-21T10:46:17.175-08:00<br />É superior porque amo, mas não possuo.<br />Porque não sujo mais o corpo com meus beijos,<br />Nem marco a pele com minhas mãos frias, suadas.<br />Não vai doer porque eu nunca mais terei calorosamente,<br />Carnalmente, junto à meu externo;<br />Porque não haverá a contaminação física,<br />Então não poderei chorar a perda<br />Do amor que é interno.<br /><br />Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-85438208417943525212011-12-20T20:30:00.000-08:002011-12-20T20:30:41.922-08:00DOMINGO<br />
<div class="MsoNormal">
Escrevo com a sombra da caneta.<br />
A sombra da mão que julgo ser minha,<br />
conduz a sombra da caneta que julgo conduzir.<br />
<br />
Tudo é sombra.<br />
<br />
Nada é real quando nada sinto?<br />
Tudo é real quando sinto, não sinto,<br />
Vivo, não vivo, falo a verdade e minto.<br />
<br />
Repito: tudo é sombra.<br />
<br />
Vejo a silhueta que julgo ser minha, no chão.<br />
Fito-me fitando-me. <br />
Tudo é sombra.<br />
O domingo me é assim: dolor. </div>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-62418648862790167182011-12-19T10:37:00.000-08:002011-12-19T10:37:49.726-08:00'<i>Quod me nutrit, me destruit.</i>'<br />'Aquilo que me nutre, me destrói.'<br /><br /> Daria no mesmo citar uma das duas frases - ambas com o mesmo significado - para me poupar de um discurso explicativo longo, sobre o que sou ou o que sinto, mas, como já moro em mim faz algum tempo, e, por consequência, um pouco me conheço, sei que não ficaria satisfeita com vinte e duas letras (ou vinte e cinco), duas aspas, uma vírgula e um ponto final.<br /> A verdade é que não gosto de açaí na tigela - nem fora dela. Não gosto de açaí de jeito nenhum.<br /> A verdade é que me falam: 'Come, é saudável e vai te fazer bem'; então eu insisto, e eu empurro, ponho a máscara de 'Delícia!'; monto um personagem de 'Nunca comi coisa igual.'<br /> Por que eu forço? Porque gostar de açaí faz bem, porque degluto muitos alimentos prejudiciais à saúde, porque penso que 'água mole em pedra dura, tanto bate até que fura'.<br /> Essa insistência - apesar do valor nutricional que o alimento possui - não me está causando sensações agradáveis.<br /> Pode ser bom, pode ser o certo, mas meu organismo rejeita.<br /> Não entendo o funcionamento do meu intestino emocional, porém, se ele só sustenta o caos, que assim seja. Vai que, um dia, o clichê que mamãe sempre usa: 'tudo demais, é veneno' torne-se um fato, e eu enjoe - assim como acontece quando como uma panela de brigadeiro sem beber água - das substâncias caóticas que, por hora, me nutrem. <br /> Se ocorrer, que seja naturalmente, sem ter que comer mais que o necessário só para forçar uma repulsa, uma indigestão.<br /> A partir de hoje, não insisto em comer açaí ou qualquer outra substância insustentável.Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-53956721503392879152011-12-02T23:30:00.001-08:002011-12-02T23:59:53.262-08:00<br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #ea9999;">Então: diga-me quando hão de sair estas marcas internas e externas que deixaste em mim. Diga-me quando olharei minhas mãos, e as reconhecerei como minhas. Diga-me quando fitarei meus olhos, e não verei a sombra dos teus.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: black; color: white;">Pouco compreendo sobre a arte de amar, só tenho a certeza de que dói. E como dói. É algo capaz de perfurar o seu estômago e te entorpecer lentamente. Algo capaz de eliminar qualquer pensamento positivo ou vontade de viver.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #ea9999;">Que hei de fazer? Diga-me: que hei de fazer diante de algo que me frustra, que desfigura todas as minhas teorias lógicas? </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: black; color: white;">E de que adianta sofrer a longo prazo? É perda de tempo, sem mais. Lembre-se que enquanto estás, por ai, aos prantos, o outro alguém, no qual concentra os seus pensamentos, está apenas vivendo sua vida, como se nada tivesse acontecido. Ele não a ama, não mais. Mesmo que algumas vezes te diga isso, é apenas por pena, nunca terá a mesma intensidade do passado. Não permaneça nesse mundo ilusório onde apenas pequenas mentes resolvem se privar.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #ea9999;">Ah! Sei o que não devo, sei o que devo fazer, mas como apagarei, diga-me, os traços que ele deixou na minha alma? Olho-me internamente, e assim como meu exterior, não enxergo, o que deveria ser eu, nitidamente. Há digitais dele em tudo o que sou.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="background-color: black; color: white;">Força de vontade, o que seria do homem sem isso? E ainda existem pessoas que não acreditam na capacidade de destruição que o psicológico pode ter. Pois bem, tente, lute, afaste-se do problema. Crie novos vínculos, saia, divirta-se. Viva a sua vida, uma hora vai passar.</span><br />
<br /><br /> <br /> Por Letícia Keyla e Stephanie Soares.<br />Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-48560065383060418772011-12-01T20:16:00.001-08:002011-12-01T20:16:47.952-08:00Apenas isto<br />
<div class="MsoNormal">
Não consigo não consigo não consigo não consigo não consigo
não consigo não consigo não consigo não consigo não consigo não consigo não
consigo não consigo não consigo não consigo não consigo não consigo não consigo
não consigo não consigo não consigo não consigo não consigo não consigo não
consigo não consigo não consigo não consigo não consigo não consigo não consigo
não consigo não consigo não consigo não consigo não consigo não consigo.<br />
É bem isto. Sem vírgulas, parágrafos ou pontos finais, apenas isto: não consigo. </div>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-35451960543823346892011-11-29T14:25:00.001-08:002011-11-29T14:28:18.068-08:00Eu funciono errado<br />
Se o mundo cai, então deixa cair.<br />
Resmungar, gritar, cobrar? Para quê?<br />
Adianta? Tenho direito?<br />
Não.<br />
Que caia! Que caia! Que caia!<br />
E para que partilhar meus lamentos?<br />
Darás jeito?<br />
Me deixa calado assim, porque só quem me entende é o senhor do tempo.<br />
Me deixa quieto assim, que amanhã eu me reconstruo.<br />
Desculpe por hoje, é que tem dias que a alma fraqueja.<br />Ainda estou me acostumando com a liberdade,<br />com a tua imagem em outros sonhos,<br />de outros jeitos.<br />
Estou com defeito.<br />
Alguém me compre um novo coração.<br />Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-8857675754228974182011-11-28T20:36:00.001-08:002011-11-28T20:37:13.028-08:00Amanhã<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 17.6pt; margin-right: 0.9pt; margin-top: 0cm; text-indent: -9pt;">
<span style="font-family: 'MS Reference Sans Serif', sans-serif; font-size: 10pt;">eu queria ter uma
lupa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 17.6pt; margin-right: 0.9pt; margin-top: 0cm; text-indent: -9pt;">
<span style="font-family: 'MS Reference Sans Serif', sans-serif; font-size: 10pt;">para ver mais
adiante<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 17.6pt; margin-right: 0.9pt; margin-top: 0cm; text-indent: -9pt;">
<span style="font-family: 'MS Reference Sans Serif', sans-serif; font-size: 10pt;">para ver meu futuro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'MS Reference Sans Serif', sans-serif; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> nesse instante<br />
<br />
não tenho intenção de alterá-lo<br />
manipulá-lo<br />
é a curiosidade que me assola<br />
curiosidade de um ser triste, desolado.<br />
<br />
até quando durará o agora?<br />
quando a linha do ontem irá se
romper?<br />
me falam para viver o hoje<br />
estou vivendo<br />
o hoje é a curiosidade do amanhã<br />
<br />
então não posso viver o amanhã no hoje<br />
nem o hoje no amanhã?<br />
tudo sempre é ontem<br />
amanhã é sempre hoje</span></div>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-3460069152517009362011-09-09T23:36:00.000-07:002011-09-09T23:36:25.909-07:00Cores, Traços, Rabiscos: Até que a vida me prove o contrário<a href="http://coresrabiscos.blogspot.com/2011/09/ate-que-vida-me-prove-o-contrario.html?spref=bl">Cores, Traços, Rabiscos: Até que a vida me prove o contrário</a>: Mais uma flor se foi, abandonou meu solo infértil, sentiu-se oprimida - talvez - por não poder crescer em meio à tantos pedregulhos; mas af...Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-81433923569422185022011-09-09T22:55:00.000-07:002011-09-09T23:30:19.161-07:00Até que a vida me prove o contrário Mais uma flor se foi, abandonou meu solo infértil, sentiu-se oprimida - talvez - por não poder crescer em meio à tantos pedregulhos; mas afirmo, minha belíssima flor de cravo, minha planície não foi sempre assim.<br />
As flores partem, mas resquícios significativos de suas raízes ficam.<br />
Quando digo "flores", no plural, refiro-me às duas flores que foram plantadas na superfície terrestre do meu coração; uma: a de luz inconfundível, a de espinhos mínimos, o grande amor de minha vida - de minha morte; outra: a de pétalas de ouro, a de cravo, a de casca dura e interior frágil, a flor amiga.<br />
Flor mulher, flor amiga, vossas raízes estão aqui, não só no coração - já ultrapassaram esse limite há tempos - vossas raízes estão cravadas em minha alma, e não me importo que a dúvida exista, não me importo.<br />
O tempo, a vida, o jardineiro maior, aquele que me fez, te fez, a fez, um dia há de estampar todas as respostas em vossas faces, há de desvendar o mistério diante de vossos olhos; e quando assim for - tanto para mim quanto para vós - a força que nos une, o que eu plantei em vós e o que plantastes em mim, nos farão conjunto novamente, nos farão terra e planta - superfície plana, fértil, e flor.<br />
Eu não tenho pressa. Deixem-me ser banhado pela chuva, ser secado pelo sol; deixem-me ser acalentado pelo sereno, pelo calor; deixem que passe o verão, o inverno; deixem que minhas pedras fragmentem-se; deixem que o jardineiro Deus prepare minha terra, a faça mais plana, para que eu poça vos receber com conforto e para que vós cresçais com liberdade, sem intervenção de pedregulho nenhum.<br />
Eu não tenho pressa. O que nos uniu, o que - de certa maneira - ainda nos une, está aqui.<br />
Tenho para mim que raízes de amor nunca morrem - até que a vida me prove o contrário.<br />
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<i>"Morre, hoje, no dia 10 do 09 de 2011: <u>Cores, Traços, Rabiscos.</u> Que o texto vomitado acima torne-se o epitáfio escrito na lápide da tristeza que <u>habitou</u> o peito de quem aqui vomitou."</i>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8465233136251551729.post-11480080721712799172011-09-07T12:22:00.001-07:002011-09-07T12:22:34.204-07:00[Intervalo]<i>"E, por fim, tenho sono, porque, não sei porquê, acho que o sentido é dormir."<br /><br />L.do.D - Bernardo Soares</i>Estômagohttp://www.blogger.com/profile/13318508628548024624noreply@blogger.com0