sexta-feira, 2 de dezembro de 2011


Então: diga-me quando hão de sair estas marcas internas e externas que deixaste em mim. Diga-me quando olharei minhas mãos, e as reconhecerei como minhas. Diga-me quando fitarei meus olhos, e não verei a sombra dos teus.
Pouco compreendo sobre a arte de amar, só tenho a certeza de que dói. E como dói. É algo capaz de perfurar o seu estômago e te entorpecer lentamente. Algo capaz de eliminar qualquer pensamento positivo ou vontade de viver.
Que hei de fazer? Diga-me: que hei de fazer diante de algo que me frustra, que desfigura todas as minhas teorias lógicas? 
E de que adianta sofrer a longo prazo? É perda de tempo, sem mais. Lembre-se que enquanto estás, por ai, aos prantos, o outro alguém, no qual concentra os seus pensamentos, está apenas vivendo sua vida, como se nada tivesse acontecido. Ele não a ama, não mais. Mesmo que algumas vezes te diga isso, é apenas por pena, nunca terá a mesma intensidade do passado. Não permaneça nesse mundo ilusório onde apenas pequenas mentes resolvem se privar.
Ah! Sei o que não devo, sei o que devo fazer, mas como apagarei, diga-me, os traços que ele deixou na minha alma? Olho-me internamente, e assim como meu exterior, não enxergo, o que deveria ser eu, nitidamente. Há digitais dele em tudo o que sou.
Força de vontade, o que seria do homem sem isso? E ainda existem pessoas que não acreditam na capacidade de destruição que o psicológico pode ter. Pois bem, tente, lute, afaste-se do problema. Crie novos vínculos, saia, divirta-se. Viva a sua vida, uma hora vai passar.


                                                                                             
                                                                                                 Por Letícia Keyla e Stephanie Soares.

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