Sinto-me como uma célula vegetal, murcha, plasmolisada. O
que antes me compunha, me abastecia, foi expelido através de lágrimas,
manchando os papéis, borrando os escritos espalhados pela mesa do meu
computador. Hoje ainda choro, e não sei que substância coloco para fora. O que
posso concluir, por hora, é que sempre terei algo para expelir, que a
deplasmólise, em mim, é realmente inevitável, que o ciclo só terá um fim depois da
aniquilação de minha matéria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário