domingo, 8 de maio de 2011

Desconverso.

É feliz, o que importa é que é feliz,
que não existe nenhum outro motivo incumbido além da felicidade.
O branco do céu, hoje, não estava totalmente branco, mas também não era cinza, entendes?
É muito confuso? Tu achas?
Eu só quero que entendas, meu caro, que o único motivo pelo qual escrevo é a felicidade. O que tem de complicado nisso? Céus! É necessário que eu desenhe?
Tens sorte por eu saber desenhar.
Entenda, quando chove – chuva. Aquelas gotículas d’água que caem do céu- parece que o mar está em cima, e não embaixo, parece que o céu virou o mar, e o mar, virou o céu – e nisso tudo, o que mudam são as cores.- Entendes agora?
Por Deus, criatura! Como estás lento.
O prazer, o prazer das coisas simples, o comparar descomparando, o admirar desadimirando, o contaminar descontaminando, o conversar desconversando.
O prazer de confundir, de não explicar – propositadamente, claro.-
O falar, falar, falar. Falar sem dizer nada, só para desabafar...

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